Mulher de Amarildo é detida durante protesto contra morte de DG


A doméstica Elisabete Gomes da Silva, mulher do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido no dia 14 de julho, foi detida na manhã deste sábado (27) por tentativa de lesão corporal, desacato e resistência, informou a Polícia Civil.
Segundo o comando das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), ela participava de um protesto contra a morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira e estava ateando fogo em lixo e em pedaços de madeira quando recebeu a ordem para parar.
Como informou o RJTV, na versão dos policiais, ela tentou agredi-los. Elisabete prestou depoimento, assinou o termo circunstanciado e foi liberada. O caso será encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).
Douglas, conhecido como DG, de 26 anos, foi morto na última terça-feira (22), no Morro do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, Zona Sul Do Rio. O dançarino do programa "Esquenta!" teve o corpo encontrado numa creche. Inicialmente a polícia afirmou que a morte poderia estar relacionada a uma queda, mas depois foi divulgado laudo indicando que Douglas tinha levado um tiro, que atravessou seu corpo da região lombar ao ombro. A mãe do dançarino, Maria de Fátima da Silva, acredita que ele foi torturado por policiais antes de morrer.
No dia da morte de Douglas, uma grande manifestação nos arredores do Pavão-Pavãozinho terminou com mais uma pessoa morta,  Edilson da Silva dos Santos, de 27 anos, baleado no rosto.
Já Amarildo de Souza sumiu após ser levado por policiais militares para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) durante a "Operação Paz Armada", entre os dias 13 e 14 de julho. Vinte e cinco PMs estão sendo julgados por envolvimento no desaparecimento. Com informações do G1 .
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